quarta-feira, abril 30, 2008

Entremeio fugaz... assim espero!


Amigo intruso, mais uma vez estou aqui, diante dessa tela em branco, a qual aceita pacificamente todas as minhas tolices mentais... É... mas também, como ela poderia defender-se de tanta metafísica?! Só mesmo pifando o computador!!!rss E pensando bem, não sei como até hoje isso ainda não aconteceu... Já sei! Provavelmente deve ser compaixão do meu Windows por mim... Se bem que é apenas uma máquina... e pelo que dizem, não existem sentimentos na tecnologia eletrônica!! Xii, acho melhor eu retirar o que disse, porque senão posso magoar o HD do meu Lap... rss Bem, a parte disso tudo, o que quero dizer é que estou aqui novamente com o objetivo de registrar as minhas impressões sobre a vida, sejam elas tolas ou não.

Na verdade, não sei bem por onde começar, porque no fundo não assimilei por completo que tipo de sentimento me ocorreu nessa tarde. No entanto, como de costume, irei transpor as frases que automaticamente irão emergir da minha insanidade para a minha saudosa tela alva. Ao final, lá estarão mais uma centena de palavras e idéias sem grande valia e logicamente o clássico "ponto final".

Pois bem, vamos lá: sabe querido intruso, percebo a cada dia mais que, na minha vida, mudam-se os personagens, ou apenas alguns do elenco, mas o enredo continua o mesmo. No fundo, a história se repete e isso me impele a pensar que deva existir algo de errado com a minha conduta ou com o meu modo de lidar com as situações. Sinto-me em constante teste com as peripécias que a vida coloca no meu caminho e digo que estou a ponto de desisitir dessa busca pela felicidade. Mas o que é a felicidade senão momentos fugazes com longos períodos de tristeza, melancolia e problemas nos entremeios?

Acredito que tudo tem seu motivo de ser e por isso penso em deixar fluir... e tentar buscar a felicidade em outros setores da vida. Minha profissão... minha família... meus amigos... minha saúde... É... pareço ser bem feliz, não acha intruso amigo? Talvez esteja blasfemando minha sorte e não quero ser punida por isso. Mas será que a vida resume-se a isso?! Trabalhar, pagar contas, ter vida social, ser saudável?!

A superficialidade dos atos e a falta de sensibilidade do homem, com as quais me defronto em certas ocasiões me assustam. Acho que é porque temos a terrível mania de pensar que todo mundo é como a gente... que ingenuidade. Até parece que já não sofri o bastante para apreender que não devemos nos doar tão intensamente, que não podemos acreditar em dizeres que agradam aos nossos ouvidos e acalentam o coração, mas que só são ditos por estarem embalados em momentos de prazer e de suposta "felicidade", motivados pela impulsividade própria da imaturidade de quem os diz.

Tenho para mim sonhos, não posso dizer planos por não ter com quem compartilhá-los, mas sim sonhos... de um dia poder despir grande parte dessa sensibilidade e amor que me foram concedidos por Deus, pelos meus pais, talvez por herança de outras existências e, sendo assim, poder desfrutá-los com aquele que souber destingüir com sabedoria a profundidade dos sentimentos da superficialidade das emoções. Serei feliz por completo!

Por ora, percebo que há uma certa dificuldade em até mesmo sonhar com isso. As pessoas não se compreendem mais, são mal interpretadas... Mas são sonhos, o que se há de fazer?

Talvez ainda tenho muito o que apreender, caro intruso, eu acredito que sim. Mas, se para tanto, for preciso toneladas de sofrimento, basta-me a "felicidade" comum e medíocre que já possuo. (ponto final rss...)